segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Um novo paradigma económico?

O que se poderia entender por mercado externo deixou de o ser uma vêz que estamos inseridos na Europa e o mercado globalizou-se. Então temos necessidade absoluta de rever o nosso conceito de mercado, modificar a nossa forma de encarar a economia do país.
O conceito de moeda única, a paridade ( ou disparidade) para com o dólar, por mais que queiramos dizer que não... E afinal porque chegámos a esta “crise” mundial. Embora menos mundial para alguns paises fora da zona euro?...
Queremos uma nova ordem mundial assente numa economia keynesiana, em conceitos sociais e políticos fora da nova realidade, ainda decalcados sobre a ordem e a democracia clássicas. O que é que nos resta? - A curto prazo uma crise económica cada vez mais descontrolada. E a médio prazo o caos económico e a anarquia política. Poquê? – Porque a força dos partidos, a estratégia demagógica aliada a uma informação que caminha em roda livre agarrada à máxima da liberdade de imprensa, e o conceito de que o poder político é o objectivo imediato e mais importante a alcançar, levam a que não haja neste momento qualquer hipótese de controle por um “provedor” da economia mundial. - Uma polícia económica de cariz global... Os impostos têm de ser encarados noutra perspectiva. A economia regional (!?), e penso na Europa que, para já, tem de ser equacionada não na perspectiva dos paises mas de uma plataforma de entendimento futuro, de segurança e provisão, que defenda o bem estar das pessoas.
Todos falamos na globalização mas as empresas continuam a formar-se assentes no individualismo do país-providência.
Falamos de milhões nos orçamentos para defender um poder político local e uma economia efémera para um ano e não para enfrentear uma reestruturação económica europeia, se é que já podemos pensar que algo existe nessa perspectiva...
O Liberalismo económico data do sec XVIII. E apesar de recente, que força tem ele nesta globalização?! É necessário um marcado suficiente para todos. Lipovetsky aqui falaria da hipermodernidade. Mas creio que já nem se trata de modernidade. Mas sim realidade nua e crua de uma salto no vasio para o qual não nos conseguimos preparar nem temos consciência de como o fazer porque os partidos vivem agarrados às velhas máximas da luta política.
Que voltem os pensadores e os filósofos, os economistas conscientes do futuro! Porque a nova ordem mundial está aí! A curto prazo, a paz, não sei se estará.

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