quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Será menino ou menina? - Será o que nós quisermos!

Aos casais de hoje, os casais de amanhã

A humanidade, feita “à imagem do Criador”, começou naturalmente com um casal – Homem e Mulher. E tendencialmente, o amor entre sexos opostos, visa o acasalamento e a procriação. Isto na perspectiva animal. No entanto ao homem foi dada a possibilidade de utilizar o sexo para “outras coisas”. Querem que eu diga? Aí vai: Para prazer dos intervenientes ou até de quem assiste... e muitas vezes paga para isso; Para vender ou para comprar; Por simples passa – tempo (... já que não há mais nada para fazer...). Enfim. A verdadeira finalidade do amor e do acasalamento nunca deixará de ser a de ter filhos, de dar continuidade à família. E nessa perspectiva é natural que, até para equilíbrio da natureza, os casais se preocupem em ter, ou gostassem de ter, um menino e uma menina pelo menos. Talvez os maridos gostem mais de ter meninos para irem com eles à bola, mas as esposas gostam de ter meninas, por uma questão de proximidade, de maior companhia, carinho, etc.
Duma forma geral, no entanto, colocam essa definição do sexo dos filhos “nas mãos do Criador”. E na sua maior parte nem sequer se preocupam objectivamente com o assunto. Uns têm duas e três filhas e “param”, outros têm quatro ou cinco filhos, à procura da menina, e desistem. O planeamento familiar é sempre um processo muito elástico e pouco exigente.
Ora ao longo dos tempos têm havido algumas preocupações com esta “definição” do sexo dos filhos. A Ciência, para lá da explicação directa do acto da gestação, pouco se tem preocupado com o estudo deste assunto. E alguns intervenientes têm apresentado argumentos mais ou menos apoiados em várias constatações. Mas o facto de o sexo ter sempre constituído um tabu, em especial ao longo da história moderna, nunca permitiu que este assunto fosse ventilado duma forma mais efectiva para que cada um de nós pensasse no assunto e fosse levado até a efectuar algumas experiências no sentido de comprovar algumas sugestões.

Será menino ou menina? - Será o que nós quisermos!

Um amigo nosso levou essa preocupação a sério. Ao deparar com as notícias relativas ao controle da natalidade, em especial, nas sociedades em que se “limitava” o nascimento aos “varões”, (China, Índia, etc) foi efectuando uma progressiva e naturalmente delicada investigação sobre o assunto junto dos casais que ou só tinham meninos ou só tinham meninas. E foi chegando a conclusões que apresenta como definitivas e que quer levar ao conhecimento do maior número possível de casais. Ele próprio refere que, por exemplo, Obama certamente que estará interessado nestas suas conclusões, bem como outros notáveis, que pelos vistos não “conseguiram” uma família mais equilibrada - passe o termo – porque talvez nunca reflectiram ou foram levados a pensar sobre o assunto. Nem se preocuparam certamente com isso.
Mas a sugestão aqui fica. Não tem bases científicas imediatas, mas merece-nos o respeito que se deve a quem se preocupa com o equilíbrio familiar e com a alegria de ter um lar com meninos e meninas. Talvez até este equilíbrio possa dinamizar uma relação amorosa mais eficaz no que toca ao aumento da natalidade.
A iniciativa do acto sexual poderá e deverá ser de qualquer um dos elementos do casal. Não fica, e que isto seja bem vincado, não fica nada mal à mulher tomar a iniciativa e definir as condições do acto sexual. Não há igualdade de direitos e obrigações?!... E o homem não tem que ser o “macho” dominante a definir essas “condições”. É algo a dois. E visando a procriação então dir-se-ia que é uma acto a três. Na verdade o que diz a ciência? - Quem determina o sexo do filho é o homem, pois, possui cromossomas diferentes X e Y e a mulher só pode entrar com o X. Mas quem passa de facto o material genético ligado ao sexo do "filho homem" é a mãe através do cromossoma X. Se der XX = filha e XY= filho.
Ora quando o homem é o que mais se afirma no acto sexual, e a mulher tem uma participação menos activa, então poderá haver uma tendência a gerar meninas.
Quando, pelo contrário, o homem é mais reservado e paciente, e espera que a mulher seja a “desafiante”, e a sua participação espera pelo prazer da mulher, então haverá tendência para a gestação de meninos. “O que por último for o interventor tem sérias probabilidades de definir o sexo da criança. O último no acto será o reproduzido”. E quanto aos gémios? – É uma abordagem que se poderá fazer mais tarde.
A sugestão aqui fica. Verifiquem-na pelas vossas próprias experiências e difundam-na. Talvez assim possamos assistir a uma maior alegria no seio das famílias, e acabar com o tabu que existe ao abordarmos este tema da sexualidade do casal.

Grangeia Seabra